O Instituto das Servas do Sagrado Coração de Jesus Agonizante, é uma comunidade de pessoas que optaram por viver juntas, para continuar na Igreja a obra de salvação, para testemunhar pela união fraterna o Evangelho a todos os homens e sua fé na ressurreição futura . A reparação e o serviço aos mais pobres esprimem a finalidade e o carisma específico do Instituto.

24 de jan. de 2011

As Feridas Abertas...

Dom Filippo Santoro
Bispo de Petrópolis (RJ)
A realidade desta catástrofe é mais dura do que aparece nas imagens da TV e na imprensa. A destruição é dramática como se um terremoto tivesse passado no Vale de Cuiabá em Petrópolis, em São José do Vale do Rio Preto, Areal, em Teresópolis (Caleme, Campo Grande, Pessegueiros, Cruzeiro, Santa Rita, Bonsucesso, Vieira) e Nova Friburgo. Mais de 750 pessoas, até este momento, perderam a vida. Muitos são os desabrigados e os desalojados e a natureza ficou destruída.
As analises mais imediatas acusam a ocupação irresponsável das encostas e a falta de planejamento urbano para a moradia de pessoas pobres que moram em lugares de risco.
É evidente também a agressão à natureza ao longo dos anos. Estamos diante do maior desastre ocorrido na história do Brasil. Mas estas observações não nos consolam nem nos satisfazem. É fácil identificar os réus do momento e ficar com a consciência acomodada, voltando à rotina quotidiana sem uma verdadeira mudança.
O drama é mais a fundo e nos coloca diante do mistério da nossa existência e da nossa fragilidade, do limite e do mal. O drama nos sacode, provoca a solidariedade e levanta as perguntas mais radicais que a nossa sociedade normalmente censura.
Durante o desastre todas as igrejas e igrejinhas da região ficaram de pé, mesmo sendo invadidas pela lama. É um sinal simples da cruz de Cristo que vive no meio do drama dos homens participando do seu sofrimento. Com efeito, Jesus entrou no abismo da morte tornando-se companheiro de todos os que perdem a vida, abrindo as portas da esperança. É preciso mesmo alguém que entre no âmago da morte e da vida para sustentar a esperança; e este é Jesus nosso Salvador, morto e ressuscitado.
“Nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potências, nem a altura, nem a profundeza, nem outra criatura qualquer será capaz de nos separar do amor de Deus que está no Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8, 38-39).
Na noite, na lama, na chuva Ele não nos abandona. Na ferida dolorosa destes dias Ele está presente como balsamo de infinito amor que sustenta a disponibilidade a servir e o ímpeto grandioso da solidariedade que se está manifestando nestes dias.
Visitando os sobreviventes desta região é visível a sua fé que sustenta a dor e acolhe a ajuda generosa de amigos e desconhecidos.
Uma igreja, perto de São José do Vale do Rio Preto, foi invadida pela água que havia chegado ate o sacrário; um jovem ministro da Eucaristia foi nadando, recuperou o Santíssimo e segurando-o com uma mão, enquanto com a outra nadava, o colocou em salvo.
Junto com a graça de Deus é necessária a nossa iniciativa em reconhecer o Senhor e em trabalhar na solidariedade com todos, sem discriminar ninguém, dando um novo sentido à normalidade da vida. O dever da reconstrução cabe a todos nós em parceria com o Estado e os poderes públicos para prevenir outros desastres e providenciar um planejamento urbano responsável.


Mas, a ferida dos mortos quem a curará?
Exatamente esta ferida é abraçada pelo amor de Cristo que vive no sacrário como no seu corpo que é a Igreja e nos ensina a deixar-nos tocar pelos fatos, a ser solidários, a anunciar a sua presença. Seria triste deixar-se arrastar pela avalanche da rotina e virar a página, talvez esperando o próximo carnaval! A grande provação destes dias nos ensina a reconstruir as cidades devastadas e a retomar com um significado novo o quotidiano, especialmente quando os holofotes serão apagados.








Papa João Paulo II será beatificado em maio



Nesta sexta-feira, 14 de Janeiro, o papa Bento XVI aprovou a publicação do decreto que comprova um milagre atribuído à intercessão de João Paulo II. A beatificação está marcada para 1º de Maio, domingo da Divina Misericórdia.
A data escolhida para a beatificação recorda a celebração litúrgica mais próxima da morte de João Paulo II, que faleceu na véspera da festa da Divina Misericórdia.
O milagre, agora confirmado, refere-se à cura da freira francesa Marie Simon Pierre, que sofria da doença de Parkinson. A religiosa pertence à congregação das Irmãzinhas das Maternidades Católicas e trabalha em Paris, França, tendo superado, em 2005, todos os sintomas da doença de que sofria há quatro anos.
Segundo o cardeal Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, dom Ângelo Amato, o decreto sobre a cura da irmã Marie Simon é o que terá mais ressonância na Igreja Católica e no mundo.
No dia 13 de Maio de 2005, apenas quarenta e dois dias após a morte de João Paulo II, o papa Bento XVI anunciou o início imediato do processo de canonização de Karol Wojtyla, dispensando o prazo canônico de cinco anos para a promoção da causa. Ainda em dezembro de 2009, o atual Papa assinou o decreto que reconhece as “virtudes heróicas” de Karol Wojtyla, primeiro passo para a beatificação.
João Paulo II foi papa entre 16 de outubro de 1978 e 2 de abril de 2005, quando faleceu após mais de 25 anos como Sucessor de São Pedro.

( CNBB = Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)

Escritos Espirituais

A reparação
As Servas do Sagrado Coração de Jesus Agonizante têm a altíssima vocação de torna-se, em tudo quanto lhes for possível, oferta reparadora ao Sagrado Coração divino de Jesus por causa das inúmeras ofensas que Ele recebe continuamente da parte dos infelizes pecadores, têm a altíssima vocação de tornar-se invocação viva a Deus a fim de que a santa Igreja Apostólica Romana esteja na unidade da comunhão, vocação de tornar-se testemunho operoso da presença e da missão da própria Igreja, a qual é o reino de amor de Jesus Cristo na história.
Por isso elas são chamadas a viver na oração, trabalho e sacrifício com espírito de apainoxada invocação a Deus e de oferta de si a cristo, identificando-se á sua paixão, unidas ás intenções do Sagrado Coração Agonizante de Jesus e do Coração Doloroso de Maria para a salvação dos homens.
O espírito de reparação, identificando com total disponibilidade as Servas ao Coração de Jesus, redentor e salvador do homem, as identifica ao Coração Doloroso de Maria, co-redentora do gênero humano, escolhida para ser partícipe do desígnio divino da salvação do homem, Maria, no momento em que lhe era anunciado pelo Arcanjo Gabriel que seria a mãe do filho de Deus, sendo assim chamada a estar intimamente unida ao divino Salvador, tornou-se totalmente disponível ao eterno desígnio de salvação, dizendo: ‘’ Eis a serva do senhor’’. Por tal razão, as filhas deste Instituto trazem o nome de Servas do Sagrado Coração de Jesus Agonizante, o nome do próprio divino Salvador, pois elas têm a vocação de participar da grande obra da incessante salvação do mundo, á imitação daquilo ao qual foi chamada a Virgem das Dores.
A vocação específica e o espírito indelével das Servas consistem, portanto, na doação de si mesmas quais ofertas vivas para a salvação do homem, identificando-se com o Coração de Jesus Agonizante, por meio do e junto com o Coração Doloroso de Maria.
As Servas do Sagrado Coração, porém não podem exaurir sua tarefa tão somente com a reparação pessoal. Elas receberam de Deus a vocação de oferecerem-se a si mesmas para a salvação de cada homem, incluindo até os que renegam a salvação que Cristo, em seu imenso amor, ofereceu-lhes. Por isso, as servas percorrem o caminho da contínua conversão e da contínua purificação com uma intenção última e específica: a de reparar o mal e o pecado até mesmo pelos outros. È verdade que aquele que não salda as próprias dívidas mal poderia ressarcir as dívidas alheias. Para isto, as servas se inflamem de vivíssimo amor para com o Coração do seu esposo Jesus e partilhem os sofrimentos que ele recebe por causa das ofensas e dos ultrajes que lhe são dirigidos, de tal modo que, em íntima comunhão com o Coração puríssimo da sua e nossa Mãe das Dores, ajudem-se mutuamente a crescer em sua vocação para o bem da salvação de cada homem.

(Escritos Espirituais, Pe. Marco Morelli)

12 de jan. de 2011

Fernão Capelo Gaivota...


Para Fernão nada é limite:
voa, treina, aprende,
paira sobre o comum do viver.

Se o destino é o infinito,
o caminho é nas alturas!

Um bom ano á todas e todos, que as bençãos de Deus nos fortifique sempre mais nesta caminhada rumo ao Seu Reino... de Amor total.