O Instituto das Servas do Sagrado Coração de Jesus Agonizante, é uma comunidade de pessoas que optaram por viver juntas, para continuar na Igreja a obra de salvação, para testemunhar pela união fraterna o Evangelho a todos os homens e sua fé na ressurreição futura . A reparação e o serviço aos mais pobres esprimem a finalidade e o carisma específico do Instituto.

11 de mar. de 2011

Quaresma, tempo para abandonar o egoísmo

O Papa afirma que seguir os passos da morte de Cristo leva a uma mudança de coração e de vida

Na sua mensagem para a Quaresma o Papa disse que este tempo é uma oportunidade para abandonar o egoísmo e as amarras de possuir. “A cupidez da posse provoca violência, prevaricação e morte: por isso a Igreja, especialmente no tempo quaresmal, convida à prática da esmola, ou seja, à capacidade de partilha.”, disse.
Bento XVI recordou também que uma boa maneira de se preparar para a Pascoa é praticar a leitura da Palavra de Deus. As leituras do Evangelho dos Domingos da Quaresma, disse, “guia-nos para um encontro particularmente intenso com o Senhor”.
Evangelhos da Quaresma
A leitura do primeiro Domingo revela a condição humana. Jesus luta contra as suas próprias tentações e, através dessa batalha, os cristão podem descobrir as suas próprias debilidades humanas e a necessidade da Graça.
No segundo Domingo o Evangelho centra-se na Transfiguração que não só pressagia a Ressurreição, como também permite que a comunidade cristã se dê conta de que Cristo é o seu líder. Também é um convite para deixar de lado as preocupações diárias e colocar-se na presença de Deus.
O terceiro Domingo da Quaresma relata a história do encontro de Cristo com a samaritana. Bento XVI afirma que esta passagem ilustra a paixão de Deus pela humanidade, por todos os homens e mulheres. Também recorda que só Deus pode satisfazer e encher o vazio que tantos homens e mulheres sentem actualmente.
O quarto Domingo da Quaresma poderá ler-se a cura do cego. Este milagre mostra que Cristo não só quer curar fisicamente, mas também iluminar os cantos obscuros da vida das pessoas. Através dessa luz da verdade convida todos a viver como “filhos da luz”.
O Papa também comenta que a história de Lázaro, que se poderá escutar no quinto Domingo da Quaresma, coloca a ressurreição como ponto central. A ressurreição de Lázaro é a maneira como Cristo diz “eu sou a Ressurreição, acreditas nisto?”. É o momento em que a comunidade cristã abandona todas as suas esperanças em Cristo.
Modelo da Sua morte
O seguir o “modelo da Sua morte” meditando a Palavra de Deus e a consequente mudança das nossas vidas, causa uma conversão em nós. A Páscoa converte-se verdadeiramente num novo começo quando os cristãos chegam ao Tríduo Pascal seguindo o exemplo de Cristo.

Fonte site da CNBB

Papa envia mensagem para a Campanha da Fraternidade.

O papa Bento XVI enviou ao presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, uma mensagem cumprimentando a Igreja no Brasil pela pela Campanha da Fraternidade, aberta hoje, Quarta-feira de Cinzas.
Leia a íntegra da mensagem.

Ao venerado irmão,
Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana (MG) e Presidente da CNBB
É com viva satisfação que venho unir-me, uma vez mais, a toda Igreja no Brasil que se propõe percorrer o itinerário penitencial da quaresma, em preparação para a Páscoa do Senhor Jesus, no qual se insere a Campanha da Fraternidade cujo tema neste ano é: “Fraternidade e vida no Planeta”, pedindo a mudança de mentalidade e atitudes para a salvaguarda da criação.
Pensando no lema da referida Campanha, “a criação geme em dores de parto”, que faz eco às palavras de São Paulo na sua Carta aos Romanos (8,22), podemos incluir entre os motivos de tais gemidos o dano provocado na criação pelo egoísmo humano. Contudo, é igualmente verdadeiro que a “criação espera ansiosamente a revelação dos filhos de Deus” (Rm 8,19). Assim como o pecado destrói a criação, esta é também restaurada quando se fazem presentes “os filhos de Deus”, cuidando do mundo para que Deus seja tudo em todos (cf. 1Co 15,28).
O primeiro passo para uma reta relação com o mundo que nos circunda é justamente o reconhecimento, da parte do homem, da sua condição de criatura: o homem não é Deus, mas Sua imagem; por isso, ele deve procurar tornar-se mais sensível à presença de Deus naquilo que está ao seu redor: em todas as criaturas e, especialmente, na pessoa humana há uma certa epifania de Deus. “Quem sabe reconhecer no cosmos os reflexos do rosto invisível do Criador, é levado a ter maior amor pelas criaturas” (Bento XVI, Homilia na Solenidade da Santíssima Mãe de Deus, 1/1/2010). O homem só será capaz de respeitar as criaturas na medida em que tiver no seu espírito um sentido pleno da vida; caso contrário, será levado a desprezar-se a si mesmo e aquilo que o circunda, a não ter respeito pelo ambiente em que vive, pela criação. Por isso, a primeira ecologia a ser defendida é a “ecologia humana” (cf. Bento XVI, Encíclica Caritas in veritate, 51). Ou seja, sem uma clara defesa da vida humana, desde sua concepção até a morte natural; sem uma defesa da família baseada no matrimônio entre um homem e uma mulher; sem uma verdadeira defesa daqueles que são excluídos e marginalizados pela sociedade, sem esquecer, neste contexto, daqueles que perdem tudo, vítimas de desastres naturais, nunca se poderá falar de uma autêntica defesa do meio-ambiente.
Recordando que o dever de cuidar do meio-ambiente é um imperativo que nasce da consciência de que Deus confia Sua criação ao homem não para que este exerça sobre ela um domínio arbitrário, mas que a conserve e cuide como um filho cuida da herança de seu pai, e uma grande herança Deus confiou aos brasileiros, de bom grado envio-lhes uma propiciadora bênção apostólica.

Vaticano, 16 de fevereiro de 2011
Bento XVI



1 de mar. de 2011

Maria... mãe da ternura!!!!


Ò Maria
Arbitra e Soberana do meu coração
Alma da minha alma
Vida da minha vida
Depois de Jesus minha pura delícia
Eu, o último dos servos teus...
Mas teu amante sincero
Prostrado a teus pés
A mim e a todas as minhas Filhas Espirituais
Ardentemente recomendo
Á Tua materna proteção.

Pe. Marco Morelli, 08 de outubro de 1872.

“Fraternidade e a Vida no Planeta”

A Paróquia Jesus de Nazaré (SP) realizou neste domingo 27 de fevereiro, um encontro de formação para animadores da Campanha da Fraternidade 2011, “Fraternidade e a Vida no Planeta”. No encontro Pe. Francesco Commissari (pároco) apresentou alguns trechos do vídeo proposto pela CNBB o qual ressalta alguns dos temas abordados na campanha, mas que já há alguns anos vem sendo retomado com abordagens diferentes, tais como:
A intervenção do homem na natureza paralelo aos fenômenos naturais que ocorrem de tempos em tempos; o meio ambiente sendo degradado e em contra partida a ocorrência de chuvas intensas, enchentes e aquecimento global.
Os agentes de pastoral das 13 comunidades da paróquia, participaram da formação e ao longo da quaresma vão poder levar as famílias visitadas um pouco mais sobre a importância da preservação do planeta, do nosso país, da nossa cidade, mas principalmente estimular a uma nova atitude diante do lixo, do consumo desenfreado, do abuso dos bens naturais e uma percepção destes bens como obras do CRIADOR, olhar a CRIAÇÂO num todo sem separar vida humana e natureza.




Cuidar da vida, um desafio.



Diocese de Santo André, 17 de fevereiro de 2011.
“O Senhor Deus tomou o homem e colocou-o no jardim do Éden para cultivá-lo e guardá-lo” (Gn 2, 15).
A leitura dos primeiros capítulos da Bíblia mostra que nós somos o objeto principal do amor de Deus. De fato, Ele nos tirou da terra para nos introduzir em um belíssimo jardim, o Éden. Fomos feitos com carinho pelas mãos do Pai e vocacionados a ser, em toda a nossa existência, a Sua imagem mais perfeita no mundo.
Perceba no versículo proposto que recebemos do Criador uma tarefa clara: cultivar e guardar a terra.
Em primeiro lugar essa “terra” é a nossa própria vida. O propósito divino é que sejamos um jardim bem florido, irrigado, cheio de vida, e não um deserto terrível (cf. Is 51, 3). Isso significa que Deus quer a nossa felicidade, e que Ele tem um plano para nos levar a essa abundância, que passa necessariamente pela adesão a Cristo.
Quando vivemos em paz com Deus, isto é, combatendo as fraquezas de nossa frágil natureza humana, gozamos de paz conosco mesmos e, sobretudo, com as pessoas à nossa volta. Aí atingimos esse grau que Deus espera de nós, esse estágio de harmonia, de alegria, de felicidade, de perdão aos outros, de amor, de solidariedade.
A razão pela qual Jesus, no início do Seu ministério, dirigiu-se, sob a moção do Espírito Santo ao deserto, é a mesma pela qual adentramos esse tempo litúrgico, a Quaresma. E que razão é essa? Purificar o próprio projeto de vida frente ao chamado de Deus. No deserto Cristo foi tentado a abandonar Seu propósito de vida, frente aos ‘prazeres’ que Lhe foram apresentados. Na Quaresma, que nos prepara para a maior festa cristã, a Páscoa, também somos confrontados “no deserto”, em meio às piedosas práticas do jejum, da oração e da caridade; são 40 dias difíceis, de purificação mesmo, de duras provas, ou seja, de “chances do céu” para nos tornar pessoas melhores.
Foi no deserto que Israel aprendeu a obediência a Deus, a duras penas, para então entrar na Terra Prometida. Foi no deserto que Jesus fortaleceu-se espiritualmente para assumir Sua missão com poder. Perceba que o deserto é lugar de passagem apenas, jamais nosso fim último.
Em sua vida também o deserto, ou seja, as provas, não são o destino final. Não se iluda, Deus quer o seu bem, quer que sua vida seja uma contínua bênção, um jardim florido. Por isso, Ele permite tempos de prova em sua jornada, para te refinar e te fazer entrar de vez na posse da vida abundante. Vida a ser cultivada e guardada…
Caso ainda não estejamos usufruindo dessa maravilhosa vida, que o Éden tão bem representa, é porque não temos cultivado e cuidado bem de nosso jardim. Se você fizer sua parte, Deus fará a Dele, e o(a) manterá irrigado(a) e florido(a). Se, contudo, negligenciarmos nosso papel, viveremos em estado desértico, áridos, sem vida, sem cores. O descuido do ser humano com a própria vida reflete-se, entre outras coisas, no descuido com a natureza. Por essa razão, na Campanha da Fraternidade (CF) desse ano, a Igreja no Brasil lança um olhar preocupado sobre a nossa relação com todas as formas de vida no planeta. Estão aí questões problemáticas: aquecimento global, mudanças climáticas, tragédias naturais em toda parte etc.
A Igreja, como mãe, além de preocupar-se com o bem espiritual de cada fiel – instruindo-nos à penitência no período quaresmal, para nos fazer mais semelhantes a Jesus –, desafia-nos ao compromisso de tratar a vida no planeta, vendo-o como se fosse uma pessoa muito querida, não um conjunto de coisas descartáveis.
Se aprendermos a cuidar da Terra, que é dom de Deus colocado em nossas mãos, garantiremos um futuro cheio de esperança aos que nos sucederão. Todavia, se novamente, como muitos tem feito com a terra de suas vidas, descuidarmos desse patrimônio que é a natureza, sofremos as conseqüências de nossas más escolhas.
Como disse o apóstolo Paulo, no texto que motiva essa CF, “a criação geme em dores de parto” (Rm 8, 22); ela grita, ela chora, ela padece em função de nossos erros em sua administração (cultivo e cuidado).
Se tivéssemos um mundo mais cristão, certamente não precisaríamos estar refletindo sobre questões ecológicas na Quaresma, diante do sinal de alerta que a mês a mês, ano a ano, nosso planeta tem emitido… Se cada um de nós, aproveitando esse tempo favorável de conversão, passar a cuidar melhor de sua própria vida, incluindo sua espiritualidade, voltando-se para Deus, buscando a confissão e o jejum e, principalmente a Eucaristia (que será celebrada diariamente em nossa Paróquia na Quaresma), certamente teremos atitudes novas em nossa relação com o mundo onde vivemos, mudando hábitos, evitando desperdícios e incentivando ações de sustentabilidade.
Ter o Paraíso, assim, tanto individualmente, como socialmente, depende de uma decisão nossa. Só vive no deserto quem quer, já que da parte de Deus não falta recursos para nos fazer reflorescer sempre que O buscamos.
O mundo ainda tem jeito, porque o ser humano, em Cristo, ainda tem jeito! Deus conta com você. Faça a sua parte, desperte para o que tem ocorrido ao seu redor e dentro de você. Entenda o seu papel na construção de um tempo mais feliz e sustentável. Coopere com o Criador, cultive e guarde o que está ao teu alcance. Deixe de fazer mal a você mesmo, andando no pecado; deixe de estragar o planeta, vivendo na indiferença, que outra coisa não é senão produto do pecado social, de uma sociedade que tirou Deus do centro e entronizou o deus desse mundo, os prazeres, a ganância, a exploração, e vem colhendo o resultado de sua semeadura: miséria, destruição, escassez de água, até mesmo de ar puro. Jesus deu um basta à tentação; faça o mesmo. Cuide-se e cuide.

Padre Augusto Cesar
Paróquia Nossa Senhora de Fátima – SBCampo

Fonte:
http://www.diocesesantoandre.org.br